Atendimento Psicologico Domiciliar!

1. O que é atendimento psicológico domiciliar.

Nada mais é do que o alivio de uma angustia a qual é proporcionada por uma consulta psicológica, fora de um espaço terapêutico convencional e no conforto do lar do próprio paciente em um local o qual ele já está familiarizado.

2. Qual o público alvo deste tipo de terapia.

Jovens, Idosos, Pessoas com dificuldade de locomoção, famílias com dificuldades de relacionamento entre seus membros, entre outros.

3. qual o papel do Terapeuta.

Identificar, trabalhar, diagnosticar e propor melhorias as demandas de cada paciente.

O que é atendimento Domiciliar?

Podemos observar que a prática em atendimento domiciliar na área da saúde vem crescendo, nos setores público e privado, com argumentos que vão desde a relação custo-benefício até a busca da humanização do tratamento. O atendimento domiciliar (muitas vezes denominado home care) em Psicologia é uma modalidade de atuação ainda pouco conhecida pela maioria dos psicólogos e que tem trazido algumas questões referentes à sua natureza e aos problemas éticos que podem estar envolvidos.

Ele pode ser definido como o atendimento que o profissional faz a pessoas que apresentem dificuldades ou impedimentos de locomoção, devido a patologias ou outros motivos que as impedem de se dirigir ou se locomoverem para se beneficiar com os tratamentos que necessitem. Em determinados casos, o trabalho envolve orientação à família ou ao responsável pelos cuidados prescritos ao paciente.

O pedido ou a indicação para o atendimento psicológico domiciliar pode ser feito pelo próprio paciente, por seus familiares, pelo médico ou pela equipe de saúde que o assiste. A partir disso, o psicólogo deve proceder uma avaliação, identificando as necessidades do atendimento.

Feito um psicodiagnóstico situacional, o psicólogo poderá propor uma psicoterapia ao paciente e/ou para o Cuidador. A partir da indicação e após a concordância do paciente, é combinado o dia/hora e a periodicidade do atendimento. É interessante ter sempre uma hora marcada, para que o paciente possa se organizar. De um lado, o trabalho do psicólogo inclui compreender e traduzir as representações do paciente sobre seu processo. Por outro lado, cabe-lhe também traduzir o paciente para a equipe de saúde, informando sobre sua psicodinâmica e facilitando esse relacionamento.

Nesta modalidade o psicólogo tem que atentar-se a algumas questões éticas que se colocam nessa situação segundo a Comissão de Orientação do CRP SP. Por exemplo, ao entrar na casa de um paciente o psicólogo estará em contato com muitas informações e dados que o paciente não escolheu revelar. Isso requer cuidado. O profissional deve abordar apenas o conteúdo que o paciente lhe trouxer ou as situações que tenha presenciado. Também pode ser constrangedor para a família do paciente receber o psicólogo em sua casa. Muitas vezes, a família não sabe como posicionar o psicoterapeuta: como visita, como um amigo ou familiar. Mesmo quando o psicólogo integra uma equipe de atendimento domiciliar, essas considerações são pertinentes.

É compreensível que a família se depare com essas dificuldades, pois estará enfrentando uma situação nova. Cabe portanto ao profissional delinear seu espaço, seus limites e suas possibilidades. O psicólogo que cuida de um paciente em sistema home care deve ter cuidado para não se envolver em questões familiares, domésticas e particulares. Deve se nortear pelo fato de que está ali a serviço da pessoa a ser atendida e não da família, a menos que a questão envolva diretamente o paciente. Alertamos para a necessidade de se levar em conta a abordagem teórica que fundamenta a intervenção psicológica e que pode levar a discussões mais aprofundadas sobre o contrato e os vínculos estabelecidos. A ética em seu entendimento mais amplo é respeitada na medida em que o atendimento domiciliar é avaliado como a única forma de que se dispõe em dado contexto para atenuar o sofrimento da pessoa ou da família.

Apresentação da Proposta.

Porquê torna-se importante e viável dispor dos serviços de psicologia domiciliar:

Justifica-se pelo fato do psicólogo possuir instrumentos teóricos é prático para desvendar o que está implícito ou encoberto, sendo possível pela interpretação do discurso do “paciente” por possuir uma escuta clínica, desvendando razões e compreendendo as dificuldades ou até mesmo suas disfunções;

O psicólogo é um facilitador, entre o sujeito e sua subjetividade, e das mudanças de suas ações sobre o meio, pelo fato do profissional possuir instrumentos adequados para auxiliar o indivíduo a atingir estes estágios, “menos dolorosos” para o Paciente;

Na superação de dificuldades, uma intervenção psicológica destaca-se por ser realizada por um profissional qualificado dotado de conhecimentos científicos e regidos por ética psicólogo, cujo mesmo, utiliza-se de instrumentos apropriados e elaborados, que lhe possibilita diagnosticar os problemas, além de possuir um modelo de intervenção e de investigação apropriada a cada Paciente;

Está intervenção é feita de forma intencional, planejada e utilizando conhecimento específico do campo da ciência do comportamento humano, e seus conjuntos de técnicas permitem compreender a demanda do Paciente;

O psicólogo não atua somente no âmbito da cura, mais principalmente na promoção da saúde mental;

Sendo ele é um profissional que desenvolve uma intervenção no processo psicológico do homem, conduzindo a uma melhor adaptabilidade em novas situações com: luto, perda de um membro, separação entre os cônjuges, a hospitalização, fobias, entre outros fatores que propiciam uma mudança no comportamento do homem, assim como uma baixa na saúde mental do sujeito.

Desta forma a prática do psicólogo como profissional de saúde irá caracterizar-se pela aplicação dos conhecimentos psicológicos no sentido de uma intervenção específica juntos aos Indivíduos, Famílias, Grupos e Instituições, com o objetivo de autoconhecimento, desenvolvimento pessoal, grupal e institucional, numa postura de promoção da saúde.

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