Você sabia que a Doença Renal é a que mais acomete vitimas no brasil, segue um breve Histórico da doença.

Projeto faça um portador da DR ter qualidade de vida!

Em um estudo realizado pela Drª. Carmen Tzanno, em 2015 pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, que nos anos de 1976 existiam 500 pacientes renais no Brasil, se submetendo a dialise, porém em 38 anos este número saltou para 100.000 pacientes em DIÁLISE.

E o que deve este crescimento segundo ela são as: HIPERTENSÃO ARTERIAL; que acomete 30% da população brasileira, deste total 50% na terceira idade é 5% das crianças e adolescentes; o segundo e não menos impactante DIABETES MELLITUS, a qual atinge 5,6 % da população brasileira; Onde os fatores de riscos segundo VIGITEL - VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS POR INQUÉRITO TELEFÔNICO (Ministério da Saúde / USP) 52,5% são os SOBREPESO e 17,9% OBESOS.

Como podemos observar a alimentação está muito a associada a doença renal, em um estudo realizado pelo ibge no ano de 2008 a 2009, eles identificaram que:
“No referido período estaria ocorrendo um Excessivo consumo de açúcar por 61% da população, a prevalência de consumo excessivo de gordura saturada (maior do que 7% do consumo de energia) foi de 82% na população, o percentual da população com consumo abaixo do recomendado de fibras foi de 68% e mais que 70% da população consome quantidades superiores ao valor máximo de ingestão tolerável para o sódio, confirmando os grandes percentuais de inadequação da alimentação da população brasileira.”

Em nossa região amazônica não é muito diferente esta carência alimentícia, pelos nossos costumes onde a base de nossa alimentação é o peixe seco (rico em sódio) principalmente na população ribeirinha, Farinha de mandioca e poucas frutas e verdura, bem como o uso de bebidas destiladas e alcoólicas em demasia, combinados a ingestão de pouca água, por passarem a maior parte do dia no “Roçado”, ou mesmo em seus afazeres, percebe-se um aumento relativo da população do campo acometida pela Doença Renal Crônica.

A três anos estamos acompanhando a rotina dos pacientes renais no Centro de Doenças Renais CDR dês de 2012 até a presente data, e percebemos que é unanime a sensação de aprisionamento que a Doença Renal Crônica -DRC. Provoca, somados a incapacidade de retornar a suas tarefas diária e a alteração drástica em sua rotina, além da vasta sensação de inutilidade. Levando- o ao isolamento, deixando-o depressivo e sem vontade de continuar o tratamento, por se sentir inutilizado por diversas alterações físico-químicas sentida em seu próprio corpo.

Observamos uma média de idade entre nossos pacientes entre 35 a 60 anos os quais encontram-se na meia idade, segundo *Erik Erikson apud Papalia (2000), este período e descrito como de fundamental importância durante o desenvolvimento do Ser Humano, faze de concretização de seus sonhos ou dando uma aceleração em seu ritmo de vida para alcanças suas metas pessoas, profissionais e familiares, é neste período que o Ser Humano passa por várias descobertas em relação a forma de enfrentar a vida, segundo o autor Erik Erikson este período e descrito como 7°. Estágio, Produtividade X Estagnação, do desenvolvimento humano. *“Psicólogo alemão que desenvolveu a teoria do desenvolvimento Humano”.

Em nossas observações vimos que alguns pacientes tendiam a se entregar a doença como forma de demonstrar sua insatisfação com a mesma, fato este que muitas vezes o lavava a um sofrimento orgânico grande onde muitas vezes o conduzia ao óbito.

Neste movimento, acompanhando o fim de alguns pacientes que não tinham a menor participação da família em seu tratamento, o que acelerava o processo, mesmo que a psicologia esgota-se todas as técnicas cabíveis que fossem capaz de motivar o paciente, demonstravam ineficácia. Pois os problemas, vão além das questões da impossibilidade de funcionar organicamente.

Ao observarmos o conceito de saúde descrito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) percebemos que a questão de saúde vai além da ausência de doença, mas como a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social, o que demonstra a ideia de Blege (1984) o qual descreve o ser humano como um ser Bio-Psiq-Social, “Bio”, por suas funções biológicas de sobreviver, “Psíquico”, por suas questões emocionais e “Social”, pelo fato de nossas necessidades de se inter-relacionarmos.

Assim vemos que a uma forte relação entre as questões financeiras e as questões emocionais, bem como as questões sociais. Pois é perceptível que sua condição produtiva diminuída ou mesmo nenhuma, seus padrões de vida sofrem drástica mudanças. Onde o tratamento torna-se oneroso, mesmo que 99% do tratamento seja custeado pelo SUS, os recursos tornam-se insuficiente, para que possam promover momentos de cultura laser e entretenimento, bem como pessoas que possam conduzi-los a estes momentos que promovem bem estar mental e social, processo este que e torna-se possível graças a uma técnica descrita pelo psicólogo José Bleger, psico- higiene.


Neste intuito de promover a psico-higiene, realizamos uma enquete na internet para verificar a aceitação do projeto perante as pessoas que fazem uso das redes sociais no período de 20 dias.

Sendo as pergunta: 

“você levaria um paciente renal desconhecido a um passei com você, por sua conta?”

E as respostas São: sim, não, pensaria no assunto e queria me informar sobre o tema.

Participe da enquete acima. 

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