Artigo: “Gestação indesejada? de quem é a culpa?
“- Comi! Mais a culpa não é
minha, foi sem querer, quando vi aconteceu, mas não sei como, não pude evitar.
O presente artigo
aborda o tema relevante de quem seria a culpa ao gera uma vida de forma fortuita, nossa discussão não vem apresentar culpados ou de imprimir uma punições, mas de atribuir responsabilidades, a
quem de direito para ajudar no processo de criação e desenvolvimento do sujeito em quanto Ser no
mundo.
Método utilizado.
Entrevista a pessoas que passaram pela problemática apresentada, em consulta a algumas páginas da internet, e
conhecimentos adquiridos pelas entrevistas realizadas com homens e mulheres e crianças na cidade de
Manaus no período de 2014 a 2016.
Resumo:
Apresentaremos a proposta afim de responder a
uma dúvida que vem sendo bastante discutida na sociedade e nas redes sociais,
nosso proposito não é transformar o homem em um vilão e nem a mulher em uma vítima,
pois é valido ressaltar que a sociedade tem vitimando mulher a muito tempo, com
pensamentos machista e ultrapassado, no que diz respeito a educação sexual de
meninos e meninas, onde orienta-se as mulheres a se prevenir de uma gravidez e
não orientamos os filhos homens da mesma maneira, e preciso orientar, que eles também
podem evitar e compartilhar com eles a responsabilidade que a tempos e atribuída
somente as mulher, e não aos dois.
Introdução
Nosso intuito e alerta aos cuidados e a
necessidade de orientar os meninos e os homens a inibir o crescimento
desordenado da sociedade, pois a ausência de um pai ao lado do filho pode
acarretar problemas sociais inquestionáveis que vão da dificuldade de aprendizado
aos transtornos de comportamento ante sociais ou até mesmo de uso e abuso de
drogas, álcool ou entorpecentes.
É bem comum em nossas sociedades encontramos
mãe solteiras tendo filho sozinhas, em maternidades e criando o mesmo, e bem
comum também em contarmos famílias composta por uma mãe e cinco filhos sendo
que cada filho e de um pai diferente, podemos ver também que jovens de 12 ou
treze anos tem seu primeiro filho e em pouco tempo estão separados quando a família
do homem o forçar a ter atitudes em relação a criança.
Estes fatores podem sem observados como um
fator orgânico do não conhecimento do próprio corpo e dos resultados que o
mesmo possa obter. Mesmo que estejamos sendo bombardeados de informações, mas
não há clareza ou educação suficiente de como orientar uma mulher ou o próprio homem
de como seus corpos funcionam sexualmente. As questões orgânicas como
ejaculação precoce onde há uma tentativa de não perder a ereção a pós o gozo de
forma espontânea e natural, continuando com o uso do preservativo cheio de
espermas, usando de forma errada. Também pode ser um fator cultural pois quando
pergunto a um entrevistado masculino, e se ela ficar gravida? Ele responde, o
problema e dela ela e que vai carregar não sou eu. Esta frase caracteriza uma
questão cultural de que o filho e responsabilidade da mulher.
Hoje temos muitos métodos pela medicina
moderna que podem responder facilmente e atribuir a responsabilidade do ato de
procriar, responsabilizando o homem ou a mulher.
No presente instrumentos apresentaremos uma
reflexão do que diz respeito a todo o movimento de educação sexual e igualdade
sexual, igualando as responsabilidades ou definindo-as, de maneira a reduzir as
dificuldades sociais dentro do processo educacional, e cultural de nossa
sociedade.
Desenvolvimento
Existem muitas dúvidas de quem é a culpa em
uma gravides indesejada, uns dizem que é do homem, outros dizem que é da
mulher, portanto para chegar a uma definição logica e racional, afim de imputarmos
e atribuirmos a verdadeira culpa vamos permear por alguns conceitos principais
do que significa culpa e responsabilidades.
Os dicionários definem culpa como um substantivo
feminino
1.responsabilidade por dano, mal, desastre
causado a outrem.
2.falta, delito, crime."grande é a c. de
quem furta".
Em um artigo da página da internet, http://conceito.de/culpa,
apresenta a culpa como uma imputação que se realiza a alguém por uma conduta
que criou uma determinada reação. Também se conhece como culpa a situação que é
causadora de outra coisa. Por exemplo: “A família do ator garante que a estrela
se suicidou por culpa da pressão dos jornalistas”, “O meu avô teve de abandonar
o país por culpa da persecução política”, “A televisão ficou avariada e a culpa
é da trovoada, que acabou por queimar os circuitos”, “a mulher ficou gravida
por culpa do malfeitor que a seduziu”.
No âmbito do direito, a culpa diz respeito à
omissão de diligência exigível a um sujeito. Isto implica que o feito
prejudicial (ou danoso) que lhe é imputado compromete a sua responsabilidade
civil ou penal. A culpa, por conseguinte, consiste na omissão da conduta devida
para prever e evitar danos, seja por negligência, imprudência ou incompetência.
Um delito culposo decorre do ato ou da
omissão que causa um resultado que é sancionado pela lei penal. O culpado
deveria ter previsto esse resultado; porém, não agiu com o cuidado que deveria.
A culpa implica
uma ação imprudente e descuidada. O dolo, por sua vez, tem lugar com o
conhecimento e a vontade de realizar uma conduta punível que constitui um
delito. Um homem que dispara contra outro tem intenção de o ferir (existe, por
isso, dolo); porém, se lhe acontecer disparar acidentalmente enquanto estava a
limpar a arma, já não existe dolo embora não deixe de ter culpa por aquilo que
aconteceu.
FECUNDAÇÃO
Na pagina da internet, http://www.gineco.com.br/saude-feminina/gravidez/fecundacao/
encontramos o seguinte esclarecimento.
A fecundação humana ocorre quando o espermatozoide se funde ao
óvulo e forma o zigoto. Essa formação ocorre no interior das trompas, onde o
óvulo fecundado caminha, em seguida, em direção ao útero.
O zigoto se divide em duas células, depois em quatro
células, e assim por diante. Após alguns dias, o blastocisto vai se implantar
na parede do útero e, em algumas semanas, dará origem ao embrião, formando um
ninho.
Fecundação do espermatozoide com o óvulo.
Terceira semana: o óvulo é dividido em centenas de
células que, juntas, formam o blastocisto.
Quarta semana: embrião com três planos distintos,
interno, médio e externo.
Quinta semana: embrião mede 4mm com tubo neural que irá
formar a medula espinhal e o cérebro.
Sexta semana: embrião mede 6mm e já tem o crânio quase
formado.
Quando o zigoto atinge o útero, é produzido um hormônio
chamado Hormônio Coriônico Gonadotrófico (HCG). É esse hormônio que induz o
ovário ao produzir estrogênio e a progesterona.
O estrogênio e a progesterona chegam a hipófise
“avisando” que a mulher está grávida. Assim, a hipófise para de produzir os
hormônios (FSH e LH) que iriam estimular o ovário a parar a ovulação,
suspendendo o ciclo menstrual. Quando uma mulher está grávida, é o exame do
hormônio FSH que indica a gravidez. No primeiro dia de falha da menstruação, os
exames já costumam dar positivo.
Responsabilidade
Segundo o dicionário apresenta o seguinte significado para a responsabilidade,
como sendo um substantivo feminino
1. obrigação de responder pelas ações próprias
ou dos outros.
2. caráter ou estado do que é responsável.
Em uma outra pagina nos apresenta Responsabilidade como:
É um substantivo feminino com origem no latim
e que demonstra a qualidade do que é responsável, ou obrigação de responder
por atos próprios ou alheios, ou por uma coisa confiada.
A palavra responsabilidade está relacionada
com a palavra em latim respondere, que significa "responder,
prometer em troca". Desta forma, uma pessoa que seja considerada
responsável por uma situação ou por alguma coisa, terá que responder se alguma
coisa corre de forma desastrosa.
Na nossa sociedade a responsabilidade é uma
característica muito apreciada e muito procurada, especialmente no mercado de
trabalho, onde um trabalhador responsável é devidamente recompensado pela sua
responsabilidade. Funcionários de empresas que demonstram responsabilidade
muitas vezes são escolhidos para exercerem cargos de liderança.
Existem tipos de responsabilidades a Civil e
a Responsabilidade social sendo:
A responsabilidade social é
uma característica cada vez mais importante no mundo empresarial. Os consumidores
estão cada vez mais conscientes em relação à influência que as empresas têm na
sociedade e cada vez mais dão preferência às empresas que demonstram ter uma
consciência social.
A responsabilidade social empresarial está
intimamente ligada a uma gestão ética e transparente que a organização deve ter
com suas partes interessadas, para minimizar seus impactos negativos no meio
ambiente e na comunidade.
Em quanto que a Responsabilidade civil, consiste
na obrigação (vínculo obrigacional) que impende sobre aquele que causa um
prejuízo a outrem, de o colocar na situação em que estaria se o fato danoso não
tivesse ocorrido.
Distingue-se entre responsabilidade civil
contratual (resultante da falta de cumprimento das obrigações emergentes dos
contratos, dos negócios unilaterais ou da lei) e responsabilidade civil
extracontratual (dimanada da violação de direitos absolutos ou da prática de
certos atos que, embora lícitos, causam prejuízos a outrem).
Conclusão
Se levarmos em consideração uma arma de fogo e fizermos uma analogia entre
Falo “pênis,” descrito por Sigmund Freud, como o poder do nome do pai. E a arma
como o poder de subjugar o outro, em desvantagem por estar desarmado, como a
possibilidade de atingir de forma mortal ameaçando sua inexistência, ou de
maneira a provocar um dano irreversível.
Por este pensamento poderíamos entender que: em relação a culpa pelo
efeito do disparo, não seria do atirador e sim do alvo que não se protegeu do
efeito negativo ou prejudicial do projétil disparado.
Nesta ideia podemos entender que as pessoas só morrem por disparo de
armas de fogo por não estarem devidamente equipadas por instrumentos que possam
segurar o projétil disparado. Se fosse assim todos os atos de pessoas que
dispararam uma arma difogo contra a outra não teriam culpa.
Se compararmos a fecundação com uma brincadeira de tiro ao alvo, de quem
seria a culpa pelo acerto do alvo: Uma vez que temos um instrumento capas de
emitir um projétil em direção ao alvo, e o alvo imóvel e a frente do instrumento,
a culpa seria do alvo que não se desviou do projétil ou do instrumento que promoveu
o disparo?
Em rela a culpa, acredito que implica na ação imprudente e descuidada, mas
o dolo da questão! Onde fica? Assim vemos o dolo por sua vez, como o
conhecimento e a vontade de realizar uma conduta, que constituirá o ato
praticado.
Se pensarmos na ejaculação como um disparo, de arma de fogo, sendo o pênis
o instrumento para disparar os projetes, (espermas), em direção ao alvo, (ovulo
feminino), e o controle da ejaculação esteja na mão do portador do instrumento,
o homem, é atribuído a ele a culpa, e o dolo será caracterizado pela sua
intenção de ejacular em direção ao alvo que seria o ovulo feminino. Caracterizando
o conhecimento do ato, agora se o disparo seja acidental por doenças como
Ejaculação Precoce, onde não se tem o controle do disparo, mesmo sem a intenção
do sujeito em ejacular em direção ao alvo, não existe dolo embora não deixe de ter culpa
por aquilo que aconteceu.
Portando podemos perceber nesta pesquisa bibliográfica que culpa de uma
gravidez indesejada e sim do Homem,
e não da mulher como socialmente e pensa.
Por ele ter o instrumento capas de expelir projeteis, (espermas), que
podem atingir o alvo, (óvulo feminino), e produzir uma reação capas de promover
danos ao alvo atingindo. Mesmo que este ato seja um fenômeno natural da vida, por
ser através dele que damos continuidade a espécie humana. Não é da mulher tal
responsabilidade, e sim! Do homem, que de forma danosa ou não, promove a
perpetuação da espécie, sem se preocupar com a qualidade ou com os critérios adotados
para escolherem a genitora de sua prole, por acreditarem em uma visão machista
e ultrapassada, de que a culpa em gerar uma vida seja da mulher, sendo o homem
o único responsável pelo processo de fecundação, apesar de ser da mulher a
escolha e a manutenção da vida gerada pelo ato, ex: fabula do cuidado.
https://www.youtube.com/watch?v=hxFrwMeQNyU
Sendo assim a responsabilidade da geração e do homem, e da manutenção e
de ambos, Pai e Mãe, portanto senhores leitores, não abandone seus filhos por
qual quer que seja a razão, pois e de sua responsabilidade promover uma
sociedade igual para todos e mais justa, e não a penas das mulheres.
Manaus 07/07/2016. Amon Alencar.
Palestras: 991737423 Amon